Isso foi uma pergunta?

PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS CORES

Quando lançamos o episódio sobre o filme “Malcolm e Marie” (no Complexo, o podcast da Varanda) , o meu amigo Deco se interrogou sobre um filme ser feito em preto e branco em pleno 2020. Uma das perguntas que nos fizemos foi: “qual é a razão de se fazer um filme em preto e branco, já que ele pode ser feito em cores?”. Bem, algumas respostas estão lá no podcast (vai lá ouvir).

Mas esse questionamento do meu amigo me levou a outros: e se as coisas tivessem cores muito diferentes da que estamos acostumados? E se as maçãs fossem azuis? E se houvesse pessoas com peles verdes? E se o abacaxi fosse vermelho? E se uma floresta fosse uma profusão de diferentes tons de rosa? E se um satélite tirasse foto do nosso planeta e ele fosse bem amarelinho?

Há algum tempo já, venho conversando muito sobre cores com crianças, por conta do lançamento do meu livro “O canto da Princesa Rubra”. Até hoje recebo mensagens de pais e crianças, tanto para falar sobre o final inesperado, mas também imaginando continuações para a história. E, nessas continuações, as tramas quase sempre envolvem a mudança de cores. Novas cores; novos reinos. Talvez isso faça diferença.

Mais perguntas: mudar a cor de uma coisa é só um detalhe? Faz toda a diferença? Alguma? Cada caso é um caso? Por que as crianças amam/odeiam ver as cores trocadas de lugar? Por que as pessoas nos perguntam nossa cor preferida? Se você pudesse trocar a cor de alguma coisa na natureza, do que seria?

As crônicas com a tag “Isso foi uma pergunta?” são escritas pelo Ulisses Belleigoli e também estão disponíveis no perfil do Instagram @aquinavaranda.

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